Este memorial, localizado nas proximidades das Vinhas do Conde de Foz de Arouce, presta tributo a todos aqueles que participaram na Guerra Peninsular, durante a Terceira Invasão Francesa, em 1811. Foi mandado erigir pelo Conde de Foz de Arouce, Francisco Augusto Furtado de Mesquita de Paiva Pinto, 1.º Visconde e 1.º Conde de Foz de Arouce, nascido a 22 de maio de 1833 na Lousã, Foz de Arouce. A sua construção data de 15 de março de 1898. O nobre faleceu a 29 de janeiro de 1901, no Solar de Famalicão, em Anadia.
Obelisco Réplica: Este memorial, situado junto à ponte que atravessa o rio Ceira, homenageia os que combateram na Guerra Peninsular durante a terceira Invasão Francesa, em 1811. Foz de Arouce destaca-se por ter um obelisco, um fenómeno raro em localidades pequenas, que simboliza um importante marco histórico. Este tributo é um reconhecimento da freguesia e do Presidente da Câmara Municipal. Placa comemorativa: O memorial, em pedra vermelha, tem forma quadrada e eleva-se a partir de um pequeno soco, culminando numa coluna central.
A Ponte de Foz de Arouce é uma das mais antigas da região centro de Portugal, remontando ao final da Idade Média. Este monumento histórico não é apenas uma obra de engenharia, mas também um testemunho de eventos significativos, tendo sido o cenário do confronto entre as forças anglo-lusas e os exércitos imperiais de Napoleão. Este episódio marcante sublinha a importância da ponte tanto na história local como no contexto das Guerras Napoleónicas.
A Igreja Matriz (Casal Ermio) veio substituir a igreja Modesta e data a 1882, apesar de só ter sido terminada em 1921 com a construção da Torre Sineira, e o seu orago é Santo António. Com arquitetura moderna e de linhas atrativas, o âmago desta Igreja encontra-se no altar de talha dourada no seu interior.
A Capela da Marmeleira é um monumento religioso de elevado valor histórico, cultural e patrimonial. Esta edificação é um templo católico, dedicado à veneração do seu patrono, São Sebastião.
A Capela de Santo Cristo da Marmeleira foi fundada no ano de 1627, século XVII, por António Rodrigues Pinto.
A Capela da Pegada foi reconstruída em 1946, e é reconhecida por ser anfitriã da festa em honra da Nossa Senhora da Pegada, realizada anualmente no segundo domingo de setembro. Estes festejos incluem a realização de uma missa campal, realizada no Adro da Capela, seguida de uma procissão que percorre as principais ruas da Freguesia.
O Largo Dr. Pires de Carvalho (Casal de Ermio) permite o acesso ao busto em bronze que retrata Dr. Pires de Carvalho, ilustre político que trabalhou ativamente para a Revolução de 5 de outubro de 1910.
A Capela de Santo Cristo de Foz de Arouce encontra-se situada na rua com o mesmo nome, tendo sido erigida em 1646, por Francisco Jorge.
O Momo-Museu do Circo está estabelecido na antiga Escola primária de Foz de Arouce edificada em 1932 e reconstituída em 1981. Este espaço promove as artes e o desenvolvimento de projetos educativos, e é composto por sala de exposição, sala de espetáculo e espaço envolvente com jardim. Para a visita é obrigatória marcação prévia.
A Igreja Matriz de Foz de Arouce é dedicada a S. Miguel, e sofreu alterações durante o séc. XIX, para enaltecer os seus atrativos arquitetónicos, como a escultura de S. Miguel de estilo gótico, a torre sineira (com sinos de 1816 e 1893), e um Altar Mor em talha dourada, recuperado após incendio em 1998.
Quinta dos Condes Foz de Arouce foi edificado nos finais do séc. XVIII, detém estilo barroco e é composto por capela privada, ostentando o brasão de armas da família por cima do portão principal. O Palácio integra as Vinhas do Conde, onde são atualmente produzidos os vinhos Quinta de Foz de Arouce.
As Vinhas do Conde destinam-se à produção dos vinhos da Quinta de Foz de Arouce, e pertencem à família de João Filipe Osório de Meneses Pita, 4.° Conde de Foz de Arouce e 3.° Conde de Proença-a-Velha, que sucedeu Francisco de Meneses Pita, 3.º Conde de Foz de Arouce, e Francisco de Melo, 2º Conde de Foz de Arouce e 3º Marquês da Graciosa.
O Chão da Cruz foi o local onde se desencadeou o Combate de Foz de Arouce de 1811 (invasões francesas), sendo realizada anualmente neste local a reconstituição da batalha como forma de homenagem e valorização da região.
O Rio Arouce, Ribeira de S. João, nasce na Serra da Lousã e desagua na margem esquerda do Rio Ceira em Foz de Arouce, passando pelas freguesias de Lousã e Vilarinho, Gândaras e terminando o seu percurso em Foz de Arouce.